O vazio intrínseco
Queria tanto não ter nada teu dentro de mim
Queria.
Mas a gente raramente tem o que quer, né?
Enquanto isso, a gente vai convivendo com a dor da ida
Da partida.
E vai se acostumando com a ausência do outro.
Da partida.
E vai se acostumando com a ausência do outro.
Talvez não se acostume.
Mas a dor se torna tão parte da gente.
Tão inerente em nosso ser.
Alcança o epicentro da nossa pele, que parece que ela nunca vai embora.
Por mais que a gente queira.
Ou tente.
Ou faça qualquer coisa.
Mas ela fica ali, no canto, te mostrando que ela é mais forte que tu.
Mas a dor se torna tão parte da gente.
Tão inerente em nosso ser.
Alcança o epicentro da nossa pele, que parece que ela nunca vai embora.
Por mais que a gente queira.
Ou tente.
Ou faça qualquer coisa.
Mas ela fica ali, no canto, te mostrando que ela é mais forte que tu.
Talvez seja isso o que a dor da perda é.
A lembrança do ser.
Do ter sido.
A ausência do não ter.
A ausência do ter vivido.
O medo de não saber.
O medo de ter perdido algo pra sempre.
Mas mais do que tudo, é a saudade que cala fundo.
Num sábado a noite e num domingo a tarde.
A lembrança do ser.
Do ter sido.
A ausência do não ter.
A ausência do ter vivido.
O medo de não saber.
O medo de ter perdido algo pra sempre.
Mas mais do que tudo, é a saudade que cala fundo.
Num sábado a noite e num domingo a tarde.
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